Agosto dourado: mês em alusão à promoção e proteção do aleitamento materno. 

Este assunto envolve muitos tabus, dúvidas e inseguranças. A melhor forma de driblar esses obstaculos é buscar o maximo de informação possível. Pensando nisso, preparei essa postagem com tópicos importantes sobre amamentação. 

Gestação e Parto

Ainda na gestação o corpo inicia o preparo para a amamentação, com o aumento do volume das mamas e do número de glândulas responsáveis pela produção de leite, fazendo com que a mulher esteja preparada para amamentar já nos primeiros momentos após o parto (é recomendado que tenha início já na primeira hora de vida - manter o bebê em contato pele a pele com a mãe durante este tempo). 

São muito raros os casos em que não há produção, apesar da comum insegurança que surge nos primeiros dias. A sucção do bebê é o principal estímulo para que essa produção se mantenha e aumente, acompanhando o aumento do volume gástrico da criança. 

A pega e a posição (que for mais confortavel para os dois!) corretas serão fatores importantes para garantir maior conforto para a mãe e esvaziamento das mamas. As primeiras semanas são de grande importância para a manutenção da amamentação, momento em que a rede de apoio será indispensável para o sucesso da amamentação. 

Também é importante não oferecer bicos artificiais (mamadeiras e chupetas) na fase inicial, evitando assim a confusão de bicos.

Por quanto tempo amamentar?

A Organização Mundial da Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e complementado até os 2 anos de idade por seus benefícios à saúde da mãe e do bebê, além do seu papel na formação do vínculo. 

O leite materno é um alimento completo e dinâmico que se adapta às necessidades da criança (não existe "leite fraco"), dispensando o uso de substitutos ou complementos até a fase de introdução alimentar. Antes disso, não é necessário ofecer alimentos ou outros líquidos como água, chás ou sucos.

Além de suporte para conduzir esta fase, são necessários ajustes na dieta materna devido ao aumento da demanda de energia e ingestão de líquidos para a produção láctea.

O acompanhamento nutricional irá garantir saúde e conforto para a dupla mãe-bebê, além de ajudar a superar eventuais dificuldades que possam surgir.