Já ouviu falar sobre alimentação intuitiva?
É um termo relativamente novo no mundo da nutrição, mas, que na verdade, já é estudado e aplicado à muitos anos e faz total sentido no nosso contexto atual.
Estamos todos cansados do mais do mesmo não é? nem os profissionais, tão pouco os pacientes/clientes estão satisfeitos com dietas ditatórias, onde o protagonista é o nutriente e seu potencial terapêutico. Não que eles não sejam importantes, porque são! No final das contas eles fazem o trabalho de manter nosso corpo trabalhando direitinho. Mas a forma de obtê-los precisa ser repensada.
Já sabemos que dietas restritivas e ditatórias, centradas nos nutrientes, nos alimentos e em quantidades, sem considerar o ser que come, suas preferências e vivencias não são eficazes a longo prazo. Afinal, quem consegue viver um faz de conta eterno?
Comer faz parte de quem somos, envolve: prazer, emoções, desejos, conforto, carinho, amor, lembranças, capacidade de acesso, formas de cultivo, preparo, convívio social, relações pessoais e consigo mesmo. Comer não é só ingerir algo que mate sua fome física, envolve uma série de questões que foram negligenciadas por muitos anos e que refletem no estado de saúde/doença que vivemos hoje.
Temos inúmeros estudos publicados no mundo todo que mostram que dietas restritivas, construídas com base no nutriente e as necessidades fisiológicas de um corpo, geram mais malefícios do que benefícios a longo prazo. Pois levam o individuo (você) a ter uma relação de dependência e sofrimento com a comida e o comer, que estão longe demais da sua zona de conforto e prazer! Isso pode trazer consequências desastrosas que irão comprometer ainda mais o estado de saúde, e dificultar que você se abra novamente para a possibilidade de mudar seu comportamento diante do comer, pois fica a memória de que é oneroso demais! quem nunca viveu um efeito sanfona, dieta seguida de emagrecimento, seguida de cansaço, comer compulsivo, ganho de peso e frustração?
Diante disso, os nutricionistas tem discutido e trazido insights muito interessantes sobre uma nutrição livre de amarras e centrada em você. A alimentação intuitiva faz parte da abordagem da nutrição comportamental, e tem o foco no mais importante: Você!
Já pensou que é possível atingir seus objetivos e melhorar sua saúde de forma gentil, tranquila e MUITO prazerosa? Essa é a proposta da abordagem comportamental.
Seus pilares são:
1) VALORIZAÇÃO DO PRAZER EM COMER.
2) ORIENTAÇÃO NÃO PRESCRITIVA (O plano alimentar é construído por você e para você, o nutricionista é um guia que irá orientar, acompanhar e aconselhar. Isso é, irá te mostrar o caminho e te dar ferramentas para você exercer sua autonomia em direção a uma alimentação saudável, prazerosa e que faça total sentido para você).
3) EDUCAÇÃO SOBRE A INEFICÁCIA E CONSEQUÊNCIAS DE DIETAS RESTRITIVAS (trabalhamos a mudança de mentalidade, mostramos que o nutricionista não deve e não precisa ser um ditador e que não existe alimento milagroso nem ruim. Mas o foco é em você e em como você pode atingir seus objetivos e mantê-los na sua vida).
4) COMER CONSIDERANDO EMOÇÃO, SITUAÇÃO E CONTEXTO SOCIOCULTURAL.
5) PROMOÇÃO DO COMER CONSIDERANDO OS SINAIS DE FOME, SACIEDADE E SATISFAÇÃO (Em breve um texto só sobre isso! prometo!).
E a alimentação intuitiva? ela abrange a reconexão do indivíduo com seu corpo e com os sinais que ele envia. Tem como objetivo promover a sintonia entre corpo, mente e comida, levando a uma mudança na relação do sujeito com os alimentos para promover mais saúde e qualidade de vida.
Então a abordagem comportamental traz ferramentas que contribuirão para que você tenha uma melhor auto percepção sobre suas necessidades e irá nortear seu caminho para o bem estar.
Quer saber como? fique ligado aqui e no meu Instagram (https://www.instagram.com/nutrilarissakiffer/)para mais conteúdos práticos. E agende um horário comigo para que eu possa ser esse guia no caminho para uma vida mais saudável.
