A História da Comida Ancestral: Um Resgate do Saber e do Sabor
Em tempos de ultraprocessados, dietas da moda e pressa no prato, olhar para trás pode ser um verdadeiro ato de cura. A comida ancestral nos convida a fazer exatamente isso: resgatar a sabedoria dos nossos antepassados, valorizando ingredientes simples, naturais e nutritivos — exatamente como a natureza oferece.
A alimentação ancestral é aquela que conecta gerações. É o feijão cozido devagar, o milho pilado, a mandioca em suas múltiplas formas, o uso de ervas, raízes e frutas da terra. Antes da industrialização, nossas avós e bisavós já praticavam o que hoje chamamos de "nutrição funcional" — sem nome sofisticado, mas com muito conhecimento popular.
Esses alimentos não apenas nutriam o corpo, mas também curavam, protegiam e sustentavam famílias inteiras. Era comum o uso de plantas medicinais para tratar resfriados, chás para acalmar, caldos ricos para recuperar a energia. Tudo isso feito com o que se tinha em casa, com respeito ao alimento e gratidão ao preparo.
Mais do que uma tendência, voltar à comida ancestral é reconectar-se com as nossas raízes. É entender que o simples funciona. Que o que vem da terra tem força. E que, muitas vezes, não precisamos complicar o prato para cuidar da saúde.
Hoje, como nutricionista, percebo que a base para um emagrecimento saudável e sustentável está justamente nesse resgate. Não se trata de viver no passado, mas de integrar o que há de mais valioso da tradição com os avanços da ciência.
🍲 Comer bem é, antes de tudo, lembrar quem somos e de onde viemos.
🌿 Que tal trazer de volta à sua rotina alimentos que nutrem corpo e alma?