No dia 2 de junho, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização dos Transtornos Alimentares — uma data dedicada a ampliar o diálogo e quebrar o silêncio sobre um tema que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo.

Transtornos alimentares não são sobre vaidade. São doenças sérias, como anorexia, bulimia, compulsão alimentar, entre outras, que envolvem sofrimento profundo, baixa autoestima, e uma relação disfuncional com a comida e o corpo.

A sociedade normalizou dietas restritivas, “corpos perfeitos” e a busca constante pelo emagrecimento a qualquer custo. E é nesse cenário que muitos transtornos nascem, silenciosos, escondidos atrás de “hábitos saudáveis” que, na verdade, são compulsivos, extremos ou geradores de culpa.

Neste 2 de junho, o convite é para olhar com mais empatia:

🔸 Para quem evita comer perto dos outros.

🔸 Para quem sente culpa ao se alimentar.

🔸 Para quem vive entre a compulsão e a restrição.

🔸 Para quem chora diante do espelho.

Como nutricionista, reforço: transtorno alimentar não se resolve com “força de vontade” — se trata com acolhimento, apoio profissional e escuta ativa. Vamos quebrar o estigma e lembrar: saúde também é saúde emocional.

Se você percebe sofrimento na sua relação com a comida, você não está sozinha. Peça ajuda. Falar é o primeiro passo.