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Flexibilidade metabólica: o segredo ignorado para um emagrecimento inteligente

terça-feira, 29 de abril de 2025

Você já ouviu falar em flexibilidade metabólica? Esse termo pode soar técnico, mas é um dos conceitos mais importantes (e subestimados!) quando falamos em emagrecimento eficaz e sustentável.

A flexibilidade metabólica é a capacidade do nosso corpo de alternar entre a queima de gordura e carboidrato como fonte de energia, dependendo da demanda — como ao descansar, se exercitar ou se alimentar. E isso faz toda a diferença no processo de emagrecer!


Por que isso importa no emagrecimento?

Pessoas com boa flexibilidade metabólica conseguem:

- Queimar mais gordura em repouso ou durante o jejum;

- Usar os carboidratos com eficiência durante o exercício físico;

- Regular melhor os níveis de insulina e evitar picos de fome;

- Adaptar-se mais facilmente a diferentes estratégias alimentares (como low carb ou jejum intermitente).


Já indivíduos com baixa flexibilidade metabólica, geralmente têm dificuldade para mobilizar gordura corporal e são mais propensos a armazenar energia em forma de gordura — mesmo comendo pouco.


 Como desenvolver essa habilidade?

A boa notícia é que a flexibilidade metabólica pode ser treinada e melhorada! Aqui vão algumas estratégias práticas que ajudam:

✅ Pratique exercícios físicos regularmente – especialmente o treino de força e os exercícios aeróbicos;

✅ Ajuste sua alimentação ao longo do tempo, com a orientação de um nutricionista, que irá adaptar a quantidade de carboidratos e proteínas de acordo com a sua evolução e os resultados do emagrecimento;

✅ Inclua alimentos de baixa densidade calórica e ricos em fibras – como vegetais, frutas com casca, leguminosas e sementes;

✅ Cuide da qualidade da gordura da dieta – prefira as insaturadas (como azeite, abacate e oleaginosas) e evite os excessos de gorduras saturadas;

✅ Durma bem e reduza o estresse – dois fatores que influenciam diretamente na regulação hormonal e uso eficiente da energia.


E no prato, como isso se aplica?

Um bom exemplo é começar com uma dieta mais “low fat” nos primeiros meses de reeducação alimentar — com mais carboidratos e menos gorduras. Essa abordagem melhora a adesão à dieta e prepara o terreno para, futuramente, utilizar estratégias como low carb, jejum intermitente ou aumento de proteínas, que favorecem a flexibilidade metabólica e aumentam a queima de gordura.

Sendo assim, flexibilidade metabólica não é uma moda passageira, mas sim um pilar para o sucesso no emagrecimento. Mais do que contar calorias, é sobre ensinar o seu corpo a funcionar de forma mais eficiente. E isso é possível com um plano alimentar bem pensado, boas escolhas e paciência no processo.


Referências:

Smith RL, Soeters MR, Wüst RCI, Houtkooper RH. Metabolic Flexibility as an Adaptation to Energy Resources and Requirements in Health and Disease. Endocr Rev. 2018 Aug 1;39(4):489-517. doi: 10.1210/er.2017-00211. PMID: 29697773; PMCID: PMC6093334.



Atinja os seus objetivos com o melhor acompanhamento!
Carolina Zambarda
Carolina Zambarda
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