Quando falamos em Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), muitas pessoas pensam que é uma condição única, igual para todas as mulheres. Mas a verdade é que a SOP pode se manifestar de formas diferentes, e entender isso é fundamental para buscar o tratamento certo.
Na prática, existem quatro fenótipos (ou “formas”) de SOP. Cada um tem suas próprias características:
🔹 Fenótipo A: hiperandrogenismo (excesso de hormônios masculinos) + disfunção ovulatória + alterações na morfologia do ovário.
➡️ É o mais comum e, geralmente, o que apresenta sintomas mais intensos.
🔹 Fenótipo B: hiperandrogenismo + disfunção ovulatória.
➡️ Aqui não aparecem as alterações visíveis na morfologia dos ovários, mas ainda há sintomas como irregularidade menstrual e sinais de excesso de andrógenos.
🔹 Fenótipo C: hiperandrogenismo + alterações na morfologia do ovário.
➡️ Nesse caso, mesmo sem a disfunção ovulatória evidente, os ovários apresentam mudanças típicas da síndrome.
🔹 Fenótipo D: disfunção ovulatória + alterações na morfologia do ovário.
➡️ Aqui não há hiperandrogenismo, mas a ovulação e a estrutura dos ovários estão alteradas.
Por que isso é importante?
Porque cada mulher é única. Os sintomas, as dificuldades e até as emoções ligadas à SOP podem variar de acordo com o fenótipo. E isso muda completamente o jeito de conduzir o tratamento.
👉 Saber qual é o seu tipo ajuda a entender melhor os sinais do seu corpo e, principalmente, a buscar um acompanhamento personalizado, em vez de tentar soluções “genéricas” que nem sempre funcionam.
O próximo passo
Se você desconfia que tem SOP ou já recebeu esse diagnóstico, o ideal é investigar com atenção qual é o seu fenótipo. Assim, podemos traçar juntos uma estratégia de tratamento que respeite a sua individualidade e aumente suas chances de ter mais saúde, qualidade de vida e equilíbrio hormonal.