Blog deSara Lopes de Sousa

Nutricionista · 0811N

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29 de abril - Dia Internacional da Conservação dos Anfíbios

sábado, 29 de abril de 2023

Hoje é o Dia Internacional da Conservação dos Anfíbios.

A palavra anfíbio deriva do grego amphi (ambos) e bio (vida) – ambas as vidas, reflete a “vida dupla” destes seres vivos, que passam a sua fase larvar em água e a fase adulta em terra, apenas com algumas exceções. 

Os anfíbios dependem da água para a sua reprodução, já que os seus ovos não possuem casca para os proteger em meio terrestre.  Enquanto vivem na água, na sua fase larvar, os anfíbios respiram por branquias externas. Após a metamorfose, os anfíbios adultos passam a ter pulmões muito rudimentares, que permitem respirar o ar. A pele nua dos anfíbios (sempre húmida e limpa) e a mucosa da boca e faringe também permitem trocas gasosas e esta respiração cutânea é um complemento à respiração pulmonar.

A dependência dos anfíbios ao meio aquático, sobretudo pequenas massas de água pouco profundas, faz dos anfíbios um grupo de seres vivos particularmente sensíveis aos efeitos das alterações climáticas, pois o aumento de temperatura e dos períodos de seca têm consequências trágicas no seu habitat. Por este motivo, os anfíbios são bons indicadores biológicos da evolução do estado de conservação destes habitats.

Em Portugal, existem 17 espécies de anfíbios, 6 espécies do grupo das salamandras e tritões, os urodelos, e 11 espécies de sapos e rãs, os anuros. Na Cidade do Porto, um estudo realizado em 2016 identificou 9 espécies de anfíbios (4 urodelos e 5 anuros). Estes anfíbios têm o seu habitat em pequenas massas de água existentes dos parques e jardins da cidade, como charcos, pequenos lagos, fontes e tanques de pedra.


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Sara Lopes de Sousa
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