A principal manifestação da anemia ferropénica é a palidez, que pode ser observada na pele, mucosas, unhas e conjuntiva. A presença de icterícia é normalmente pouco evidente (DeRossi & Raghavendra, 2003), consistindo na cor amarelada das mucosas e pele.
Os sinais que demonstram a falta da riboflavina incluem feridas no canto da boca e no nariz, língua brilhante, lisa e inflamada e problemas de visão (Delgadillo; Ayala, 2009; Ball, 2004)
Para determinar se o hipotiroidismo está presente, os médicos devem estar alerta para detectar os sinais e sintomas mais frequentes de hipotiroidismo, como bradicardia, reflexo lentificado, pele grossa e seca, fraqueza, letargia, fala lenta, edema de pálpebras, sensação de frio, diminuição da sudorese, pele fria, macroglossia, edema facial, cabelo seco e sem brilho, aumento da área cardíaca (ao raio-x), palidez de pele, perturbações da memória, constipação, ganho de peso, perda de cabelo, dispneia, edema periférico, rouquidão, anorexia, nervosismo, menorragia, surdez, palpitações, abafamento de bulhas cardíacas, dor precordial, e baixa acuidade visual, entre muitos outro. (Brenta et. al,2013)
De acordo com o Conselho Internacional para o Controle das Doenças causadas pela Deficiência de Iodo (2007), os indicadores que definem a deficiência de vitamina A clínica, isto é, os sinais de xeroftalmia, sempre que possível, devem ser reforçados por evidências de níveis sanguíneos inadequados de vitamina A (retinol sérico).
Para Cozzolino, (2007), o consumo de minerais em diferentes grupos de crianças, pode-se observar uma baixa ingestão de minerais como cálcio e ferro e uma alta ingestão de sódio, vendo a necessidade de uma melhor divulgação de informação sobre a importância dos nutrientes contidos em alguns alimentos e ensinando a observação dos nutrientes compostos nos rótulos dos alimentos processados, evitando assim a deficiência de alguns nutrientes e o excesso de outros causando problemas de saúde.
Segundo Vasconcelos, (2008), a avaliação nutricional é de extrema importância para identificar as necessidades nutricionais em decorrência do consumo insuficiente de nutrientes, como por exemplo: desnutrição energética proteica, anemia, hipovitaminose A, carie dental e outras. Assim também pode-se observar seu excesso e as dislipidemias e algumas doenças crônicas não transmissíveis.
Diante dos resultados encontrados, observa-se que fisicamente o corpo demonstra sinais de carências nutricionais podendo ser identificados a olho nu, por meio de manifestações na pele, face, olhos, boca, unha, cabelo, abdômen e tórax, retratando o impacto positivo de uma avaliação nutricional minuciosa, observando aspectos externo no paciente durante a avaliação física, fornecendo um tratamento mais eficiente.
O trabalho não encerra a compreensão acerca das manifestações de carência, mas deixa algumas reflexões e contribui para o desenvolvimento de ações e procedimentos para melhorar a avalição física dos pacientes e ressalta a importância de uma anamnese detalhada que vise identificar sinais não somente de carência, mas também de excesso nutricional.
