O nojo, ou repulsa, é importante para proteger nossa saúde, por exemplo, quando evita que comamos alimentos podres. Podemos sentir repulsa pela cor, cheiro, textura ou sabor de uma comida. Mas assim como tudo na vida, no contexto ou intensidade errados, o nojo pode se tornar prejudicial. Não é saudável sentirmos repulsa por alimentos nutritivos, como as frutas e verduras. Os vegetais são fontes de fibras, vitaminas, minerais e fitoquímicos, como o licopeno e o resveratrol.
Entre as consequências da repulsa por vegetais estão:
deficiências nutricionais, inclusive anemia ferropriva;
falta de energia;
dores no corpo;
retenção de líquido;
constipação intestinal;
diabetes;
hipertensão;
obesidade;
dislipidemia (colesterol ou triglicerídeos elevados);
e até mesmo, câncer.
Quando nosso paladar é acostumado a alimentos industrializados, que contêm quantidades exageradas de açúcar, sódio e gordura, não conseguimos valorizar os sabores naturais, que são mais sutis.
O que fazer?
Comece por estabelecer pequenas metas, respeitando seu nível de tolerância e usando suas preferências alimentares a seu favor. Alguém que não suporta nem partir um tomate, mas gosta de pizza, poderia se esforçar em fazer molhos caseiros e congelar para o mês. Vai descobrir que os sabores dos vegetais mudam muito dependendo do tipo (a uva roxa é mais doce que a verde), de como é preparado (quando assada, a cebola perde seu ardor e se torna adocicada) ou combinado (folhas temperadas com azeite e limão perdem o gostinho de “mato”).
Mas se até começar lhe dá medo, que tal ter ajuda de um profissional? Consulte um nutricionista para lhe dar o suporte e apoio que precisa! Não se engane, nenhum suplemento incrível substitui uma alimentação equilibrada e variada.