Quando bebê, meus pais me apelidaram de "feijãozinho" porque eu era muito pequena. Durante os primeiros meses de vida fui diagnosticada com refluxo, eu não conseguia atingir um peso adequado e corria sérios riscos de desnutrir. Meus pais conseguiram reverter o quadro com o tratamento correto só que, mais tarde, acabei me tornando uma criança obesa :S
Ainda na infância eu fui encaminhada para o acompanhamento nutricional. Na época, infelizmente, ainda perdurava a ideia de que dieta restritiva era o único caminho. Sofri "efeito-sanfona" até os meus 21 anos porque não aprendi a emagrecer e me manter emagrecida, já que não conseguia manter um estilo de vida com esse tipo de dieta (restritiva).
Em 2017 eu entrei na faculdade de nutrição e em 2021 já estava concluindo a minha pós graduação de Nutrição em Saúde Pública. A nutrição me abriu os olhos (e eu nem imaginava que assim seria) para o meu próprio processo. A verdade é que esse processo ainda está "correndo", "rodando"... Isso porque NÓS mudamos o tempo todo e precisamos "virar as chaves" com mais frequência do que gostaríamos, já que nossas rotinas e realidades mudam com a gente.
Minha missão é estar presente em cada uma dessas fases e auxiliar meus pacientes a "virar a chave" através da alimentação quantas vezes for preciso.

Que tal contar com uma ajudinha de quem já virou algumas chaves?

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