O pão é um alimento tradicional que ganhou fama de vilão nos últimos anos, mas será que merece mesmo essa reputação?
O pão é fonte de carboidratos, macronutriente essencial para fornecer energia ao corpo e manter o metabolismo funcionando bem.
O problema não é o pão em si, mas o excesso de calorias, especialmente vindas de carboidratos refinados e gorduras, que pode levar ao ganho de peso, resistência à insulina e outras condições de saúde.
Pães integrais são geralmente mais nutritivos: têm mais fibras, ajudam na saciedade, regulam o intestino e reduzem o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e até certos tipos de câncer.
Mas isso não significa que o pão branco seja proibido! Ele pode ser encaixado numa alimentação equilibrada se for consumido com inteligência:
- Combine com proteínas (ovo, atum, frango)
- Acrescente fibras (aveia, chia, psyllium)
- Inclua frutas na refeição Essas estratégias reduzem o impacto glicêmico e aumentam a saciedade.
🔹 Estudos mostram que o contexto da refeição é mais importante do que apenas o tipo de pão. Por isso, o acompanhamento profissional é essencial para personalizar e ajustar a alimentação.
📌 Em resumo: O pão não é vilão. Com equilíbrio, combinações inteligentes e dentro de um planejamento alimentar, ele pode (e deve!) fazer parte da sua rotina alimentar de forma saborosa e nutritiva.
Referências:
Pat M. Burton, John A. Monro, Laura Alvarez & Eimear Gallagher (2011) Glycemic Impact and Health: New Horizons in White Bread Formulations, Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 51:10, 965-982, DOI: 10.1080/ 10408398.2010.491584
Aune, D., Norat, T., Romundstad, P. et al. Whole grain and refined grain consumption and the risk of type 2 diabetes: a systematic review and dose–response meta-analysis of cohort studies. Eur J Epidemiol 28, 845–858 (2013). https://doi.org/10.1007/s10654-013-9852-5