O sushi tem um valor energético de cerca de 20 a 60 kcal por porção e consiste na combinação de arroz, açúcar e vinagre de arroz com pescado, algas, tofu e alguns vegetais e/ou frutas.

Na sua preparação utiliza-se muito pouca gordura e como acompanhamento é utilizado molho de soja, gengibre e wasabi.

Mas sabias que o arroz do sushi é por norma preparado com adição de grandes quantidades de açúcares?

Contem açúcar simples, mais o mirin (bebida alcoólica por norma usada que tem cerca de 40 a 50% de açúcar) e o vinagre de arroz (que tem também cerca de 35% em açúcar). Ou seja, não é um arroz idêntico ao confecionado por norma em casa, podendo até ter menos calorias do que aquele que por norma é frito. No entanto, não é a melhor opção para fazer regularmente.

E o que acontece por norma é que não comemos só uma ou duas peças, correto?

Mas também existe o sashimi (peças só de peixe).

​Então quais são os peixes normalmente utilizados?

Essencialmente salmão e atum, que são ricos em ácidos gordos do tipo ômega 3, fontes de vitamina A, D, cálcio e fósforo, mas que também têm na sua constituição alguma gordura, não devendo por isso ser consumidos em grandes quantidades.

Depois há também aquelas peças como os hot’s que contêm cebola frita, portanto estamos a acrescentar mais kcal à refeição (1g de lípidos equivale a 9 kcal, 1g de hidratos a 4 kcal). Existe ainda o molho de soja que tem baixo valor energético e possui antioxidantes, amido, fibra, proteína, magnésio, potássio e ferro. No entanto, possui elevado teor de sódio.

Em relação ao gengibre, este é antisséptico e o wasabi antibacteriano, podendo ambos estimular a secreção de salivar e auxiliar na digestão.

Resumindo, para tudo é necessário um equilíbrio, não é algo a comer todos os dias, mas sim mais a título ocasional, tentando equilibrar entre peças com e sem arroz (sashimi) e com frutas e/ou legumes.

Se estiver de dieta a melhor opção é controlar muito bem as quantidades (evite buffets) e opte por acompanhar com uma bebida menos calórica, ou idealmente água.

O objetivo é não sermos demasiado céticos, nem demasiado flexíveis, mas sim tentar encontrar um equilíbrio na alimentação e de preferência juntando o treino à equação.